sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

think about me for once

como é possível tu seres dessa maneira? acusando-me de não te compreender e de não me por no teu lugar, e tu, alguma vez tiveste a ousadia de parar e pensar naquilo que eu provavelmente estaria a sentir? aposto que nunca te deste a esse esforço, no entanto continuas a apontar-me o dedo como se eu fosse a culpada das coisas não resultarem, como se eu fosse o impedimento, como se fosse eu a responsável por este muro que existe no meio de nós. mal posso esperar pelo dia em que te vou esquecer, mal vejo o momento em que já não pensarei em ti, espero que essa hora chegue, no entanto vou continuando por aqui, vivendo cada dia, não sabendo o que hei-de fazer com a minha vida, não consigo encontrar maneira de deixares de existir, pelo menos dentro de mim.  e tu que dizes não haver explicação para o que sentes, queres estar com outras e não queres que esteja com ninguém. guardas tudo para dentro de ti, e dizes que nunca irá resultar. e não resulta porquê? se analisares a situação irás perceber que o problema não está em mim, está em ti, mas não queres perceber isso, ou finges que não percebes. optas pela maneira mais fácil, a mais simples, a que não dá trabalho a ninguém. beijas outra, arrependes-te, magoas-me, arrependes-te, ofendes-me, arrependes-te. chego à conclusão que se calhar esse arrependimento é uma farsa, como já te disse 'as tuas desculpas são mais fakes que a minha maquilhagem', tal como todo esse arrependimento que demonstras. porque quem se arrepende muda, não volta a cometer o erro, e eu sei que não sou perfeita, mas quando erro tento não repeti-lo, já tu erras e cais no mesmo vezes e vezes sem conta, constantemente. sinceramente, já nem sei o que dizer, só sei que embora fisicamente estivesse ligada a outros, o meu coração esteve sempre ligado ao teu, e como já é cliché, não se passava o mesmo contigo

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