segunda-feira, 4 de julho de 2011

como tu queiras

ONDE É QUE ANDAS?
onde é que ando?
faz isto por mim, por ti, por nós se é que alguma vez o "nós" existiu.
estou a sentir a tua falta, mas não to vou dizer, continuo a amar-te, mas hás de morrer sem voltar a ouvir um "amo-te" saído da minha boca. depois de tudo, e depois de estragares esse "tudo" continuo a sentir por ti aquilo que sempre senti, mas só agora me dou conta que esse sentimento é muito maior do que eu pensava. mas nem vale a pena falar disto, nem vale a pena dizer-te isso. para ti acabou, tu quiseste um fim, tu pedis-te o fim, e assim foi. quiseste saber de mim? não. quiseste saber o que eu pensava? não. apenas te limitaste a fazer o que tu querias, dizendo que era o melhor para os dois. melhor para os dois ou melhor para ti? pois pensa melhor na resposta a essa pergunta. que raiva, quase 3, QUASE, faltava uma semana, e passados estes dois meses que conseguimos suportar por pensarmos que o verão estaría já aí à porta, e que esse verão, o meu último verão, seria passado a teu lado, tínhamos tanto tempo, lutámos para isto. e quando o verão começou, acabou. ya, realmente que ironia. e este fim? ainda mais irónico. nem uma justificaçao, explicação, ou razão teve. foi assim porque te apeteceu. mas agora não posso fazer nada. voltar? dependia de ti, e já mostraste o suficiente para eu perceber que essa opção está fora de questão. depois do que fiz por ti (mesmo que tenha sido pouco), acho que merecia que me desses um bocadinho mais de valor. mas ya agora restam duas opções:
até já
até nunca
amava que escolhesses a primeira, mas já perdi a maior parte da esperança

(para ficares a saber, esta noite sonhei ctg, que voltas-te, e assim que acordei desatei a chorar por saber que não tinha sido real, mas valia ter ficado presa a esse sonho para sempre)

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